Juliana Diniz

Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Terra, um organismo vivo

Terra, um organismo vivo

A devastação dos sistemas de suporte à vida no planeta é sintomática da visão de mundo que orienta a civilização moderna, uma sociedade de crescimento industrial. 

O entendimento que se tem do planeta pode ser tão diverso quanto são as visões de mundo das comunidades humanas que dele fazem parte. O nosso entendimento sobre o que é e como funciona o planeta condiciona as relações que estabelecemos com ele e como nele atuamos. Diante dos atuais danos infligidos à Terra, é fundamental revisarmos a maneira como a entendemos para, assim, tornar possível uma participação mais apropriada da humanidade em seu organismo vivo.

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Uma nova visão histórica da Terra e da humanidade

Uma nova visão histórica da Terra e da humanidade

O ritmo de vida instantâneo e egocentrado dos centros urbanos desconectou-nos de nossa história evolucionária enquanto espécie humana na Terra. Pouco sabemos sobre como chegamos a habitá-la e de sua história antes de nossa presença. Uma nova visão histórica que nos informe sobre o processo evolucionário da Terra e da consciência humana é fundamental para que possamos ter uma participação no mundo coerente com o nosso potencial humano e com a evolução de Gaia. Continue reading →

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As três dimensões da Grande Virada

As três dimensões da Grande Virada

Tomando emprestada a perspectiva das gerações futuras podemos dizer que estamos vivendo hoje a Grande Virada de uma sociedade de crescimento industrial para uma sociedade que sustenta a vida. O grande desafio desse momento histórico é sermos capazes de escolher a vida.

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Separação entre natureza e cultura — a base do pensamento moderno

Separação entre natureza e cultura — a base do pensamento moderno

Reconectar natureza e cultura/sociedade é um passo fundamental para criarmos culturas regenerativas

A separação entre natureza e cultura a partir do entendimento que a natureza deve ser dominada pela cultura é responsável pelo atual desequilíbrio da ecologia planetária promovido pelos seres humanos.

É comum usarmos os conceitos de natureza e cultura como distintos e até opostos. No entanto, muitos dos costumes que nos são comuns foram construídos historicamente a partir de interesses específicos. A separação entre natureza e cultura foi uma construção historicamente conduzida pelas sociedades modernas e é responsável pelas crises convergentes que vivemos hoje. Os povos indígenas nem mesmo têm palavras para descrever algo como natureza e cultura porque as entendem como mutuamente dependentes. E nós, porque as separamos? E quais as consequência disso?

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A memória biocultural da espécie humana

A memória biocultural da espécie humana

Recuperar e promover a memória biocultural da humanidade bem como acordar a nossa capacidade de adaptação resiliente e aprendizado contínuo são tarefas urgentes do nosso tempo.

Hoje experimentamos uma noção do tempo extremamente reduzida limitando-se apenas a nossa própria geração. A consequência direta disso é o nosso esquecimento daqueles saberes e sabedorias cultivados pelos nossos ancestrais através dos quais se tornou possível a nossa sobrevivência na Terra. Nesse artigo abordo como as crises convergentes que vivenciamos são sintomas da nossa amnésia biocultural e de um paradigma sociocêntrico e etnocêntrico.

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A insustentabilidade da civilização moderna — um convite ao diálogo com outras visões de mundo

A insustentabilidade da civilização moderna — um convite ao diálogo com outras visões de mundo

A descolonização do pensamento é o primeiro passo para a superação das crises que a civilização moderna enfrenta

É consenso entre cientistas e lideranças indígenas que os tempos modernos estão em crise. E que essa crise global, para onde convergem a crise climática, as crises políticas, econômicas etc., é consequência de como a civilização moderna ocidental têm escolhido habitar e explorar a Terra. Como podemos reverter essa crise? Nesse artigo, abordo a importância de irmos além de nós mesmos, engajados em nossa descolonização, para aprendermos com outros povos e saberes como podemos, juntos, recriar um mundo mais bonito do que o que temos sustentado até agora.

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