“A razão da vida é fazer mais vida. A razão da vida é trazer mais vida para tudo o que é para tornar o universo cada vez mais vivo. A vida está se desdobrando cada vez mais. E o ponto — e este é apenas um modo de ver as coisas — é fazer parte do crescente florescimento da vida.” — Charles Eisenstein
Dominar a matéria e rebaixar a natureza?
“O mundo não é um problema a ser resolvido; é um ser vivo ao qual pertencemos. O mundo é parte de nós mesmos e nós somos parte de sua totalidade de sofrimento. Até chegarmos à raiz de nossa imagem de separação, não pode haver cura. E a parte mais profunda de nossa separação da criação está em nosso esquecimento de sua natureza sagrada que também é nossa própria natureza sagrada. — Llewellyn Vaughan-Lee
Fomos acostumados a acreditar que o papel da humanidade sobre a Terra era explorar essa fonte supostamente infindável de recursos. Acreditamos que deveríamos nos distanciar da natureza para nos aproximarmos da cultura cuja expressão maior seria o desenvolvimento industrial e tecnológico. Ao explorar e dominar a natureza ficaríamos imunes aos seus riscos e desfrutaríamos de segurança e conforto.
Isso foi cientificamente justificado pelo paradigma materialista que entendeu o big bang como acidente e a existência humana como acaso legitimando a crença de que, por sorte da evolução, somos um corpo físico com capacidades cognitivas sofisticadas e, por isso, superiores a tudo.