Juliana Diniz

Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Renúncia ao prestígio

Renúncia ao prestígio

O ser humano nasce com habilidades latentes que chamamos de dons. Quando desenvolvidos os dons se tornam talentos, isto é, algo que é feito com competência e facilidade. 

A auto-realização implica desenvolver dons e exercer talentos a serviço de uma causa que nos faça sentido. Mas, em decorrência da influência exercida sistema educacional e do apego às carreiras convencionais, é difícil reconhecer e celebrar a diversidade dos dons humanos. Continue reading →

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O sentido de serviço

O sentido de serviço

“O significado da vida é achar nosso dom. O propósito da vida é oferecê-lo ao mundo.”  

— Pablo Picasso

Servir é orientar a própria vida para fazer o outro crescer e brilhar. É fazer a escolha de participar da teia da vida indo além da necessidade de autoria. É incentivar o outro a manifestar o seu melhor potencial. É ajudá-lo a se ver, se reconhecer e se realizar. 

A realização pessoal é um subproduto do serviço engajado na realização do outro. A sentença franciscana “é dando que se recebe” é uma tradução poética do funcionamento da vida. A reciprocidade, ou interdependência dinâmica, é a maneira como a vida se auto-regula.

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Sobre a busca de visão

Sobre a busca de visão

Uma reverência ao tradicional Vision Quest, uma súplica à cerimonialização da vida 

Desde sempre o ser humano busca a solidão em paisagens naturais para compreender a si mesmo, encontrar força para atravessar desafios e caminhar com integridade pela vida. Mas, embora retirar-se na natureza em busca de visão seja uma prática tão antiga quanto a própria humanidade, o tradicional Vision Quest faz parte de contextos culturais singulares.

Vision Quest é uma expressão cunhada no século XIX por antropólogos para descrever jornadas espirituais de tradições étnicas cujos territórios foram colonialmente incorporados na atual América do Norte e, especificamente, nos Estados Unidos e Canadá. As Nações Indígenas Siksika, Cree, Anishinaabe e Inuit são algumas daquelas que, mesmo sendo violentamente desencorajadas ou impedidas por políticas nacionais, persistem realizando o Vision Quest e outras cerimônias enraizadas na etnicidade. 

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Câncer planetário

Câncer planetário

Me entristeço quando ouço que nós somos o câncer planetário, que a Terra não precisa de nós e que ela ficará melhor sem a nossa presença. Embora reconheça a legitimidade dessa perspectiva, sinto um tremendo vazio, impotência e angústia quando me confronto com ela. Continue reading →

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#13 Saúde e a coemergência dos mundos interno e externo | com Daniel Cunha

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Daniel Cunha é graduado em jornalismo e professor formado pelo programa CEB (Cultivating Emotional Balance do Santa Barbara Institute for Consciousness). Trabalha desde 2010 publicando em veículos especializados na área da saúde e medicina integrativa. É um dos produtores do podcast Coemergência.

O diagnóstico que ele recebeu de uma doença grave foi um divisor de águas para uma vida com mais consciência. Com a surpresa de um sofrimento inesperado, ele começou uma busca de novos caminhos informados por novos paradigmas de saúde que reconhecem o lugar das emoções no bem estar humano. Ele descobriu a supremacia da mente no que se refere à saúde ao perceber que a nossa visão de mundo se torna o próprio mundo que se apresenta a nós. Em uma multiplicidade de condições e confluência de causalidades, ele vêm encontrando a possibilidade de uma vida com mais liberdade, autenticidade e saúde.

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#12 Em Busca da Visão

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Neste episódio eu falo sobre o percurso e as bases de onde nasceu a jornada Em busca da visão – propósito pessoal a serviço de Gaia. Além de falar sobre a jornada em si, relaciono a tradição de busca da visão com o processo de iniciação à vida inerente à condição humana.

Todos nós temos uma vocação a ser revelada e dons a serem oferecidos como meios de estabelecer uma relação de reciprocidade com a vida. A jornada que o IDR está lançando serve ao propósito de orientar essa busca e inspirá-la a partir da celebração das singularidades das pessoas, do sentido de amor à vida e do comprometimento com o mundo.

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Salvar o planeta não é uma boa motivação

Salvar o planeta não é uma boa motivação

Se você quer servir a um mundo melhor, questione suas expectativas auto-referenciadas, abandone suas certezas e relaxe no não-saber

Existe um conforto tremendo em ter as nossas suposições confirmadas. Ancorados na história da separação, no programa de controle e na cultura de escassez, precisamos assegurar que o mundo será transformado para sentir segurança em trabalhar para a sua transformação.

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Sobre ser informado pela inteligência da vida

Sobre ser informado pela inteligência da vida

Vivemos uma crise profunda em relação ao modo como nos relacionamos com a natureza e ao modo como nos vemos enquanto seres humanos e sociedade global. Em outras palavras, sobrecarregamos os sistemas de suporte à vida e estamos experienciando a crise do projeto civilizatório da modernidade. Continue reading →

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Descolonizar a comunicação

Descolonizar a comunicação

E se em vez de usar “mas”, “na verdade”, “efetivamente” e outras expressões que reivindicam para si a exclusividade da legitimidade, nós usarmos “e”, “além disso”, “também” e outras expressões que, em vez de criar oposição, somam perspectivas?

O uso das expressões “de fato” e “realmente” quando afirmamos algo e do “na realidade” quando estamos nos contrapondo nascem da premissa de que só um pode estar correto e, portanto, só um tem o acesso à verdade e validade na exposição de seus argumentos. Continue reading →

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#10 Do colapso civilizatório a sistemas humanos resilientes | com Jerome Sensier

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Jerome Sensier é francês e mora no Brasil há quatro anos. Ele é geógrafo-urbanista de formação e pesquisador independente dos temas: crises climáticas e energéticas e risco de colapso sistêmico da sociedade industrial. Nos últimos anos, se engajou com a Permacultura, novos sistemas de governança e gestão de projetos. No início de 2019, junto com o cineasta Victor Mal, criou a Rizomar — uma associação sem fins lucrativos que fomenta a resiliência local em escala biorregional pensando estratégias transversais e inovadoras para fazer frente ao paradigma de escassez e instabilidade que estamos vivendo.

Dentro da Rizomar, a iniciativa “Corra para o verde” apoia o processo de pessoas interessadas em realizar a transição para o campo. Eles direcionam as pessoas para biorregiões refúgio — territórios que apresentam características propícias para resiliência local — e as auxiliam desde a compra da terra até a construção de um projeto de permanência.

Para saber mais sobre a Rizomar assista a este webinário e demonstre o seu interesse aqui.

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