Juliana Diniz

Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.
Sobre a busca de visão

Sobre a busca de visão

Uma reverência ao tradicional Vision Quest, uma súplica à cerimonialização da vida 

Desde sempre o ser humano busca a solidão em paisagens naturais para compreender a si mesmo, encontrar força para atravessar desafios e caminhar com integridade pela vida. Mas, embora retirar-se na natureza em busca de visão seja uma prática tão antiga quanto a própria humanidade, o tradicional Vision Quest faz parte de contextos culturais singulares.

Vision Quest é uma expressão cunhada no século XIX por antropólogos para descrever jornadas espirituais de tradições étnicas cujos territórios foram colonialmente incorporados na atual América do Norte e, especificamente, nos Estados Unidos e Canadá. As Nações Indígenas Siksika, Cree, Anishinaabe e Inuit são algumas daquelas que, mesmo sendo violentamente desencorajadas ou impedidas por políticas nacionais, persistem realizando o Vision Quest e outras cerimônias enraizadas na etnicidade. 

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Câncer planetário

Câncer planetário

Me entristeço quando ouço que nós somos o câncer planetário, que a Terra não precisa de nós e que ela ficará melhor sem a nossa presença. Embora reconheça a legitimidade dessa perspectiva, sinto um tremendo vazio, impotência e angústia quando me confronto com ela. Continue reading →

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#13 Saúde e a coemergência dos mundos interno e externo | com Daniel Cunha

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Daniel Cunha é graduado em jornalismo e professor formado pelo programa CEB (Cultivating Emotional Balance do Santa Barbara Institute for Consciousness). Trabalha desde 2010 publicando em veículos especializados na área da saúde e medicina integrativa. É um dos produtores do podcast Coemergência.

O diagnóstico que ele recebeu de uma doença grave foi um divisor de águas para uma vida com mais consciência. Com a surpresa de um sofrimento inesperado, ele começou uma busca de novos caminhos informados por novos paradigmas de saúde que reconhecem o lugar das emoções no bem estar humano. Ele descobriu a supremacia da mente no que se refere à saúde ao perceber que a nossa visão de mundo se torna o próprio mundo que se apresenta a nós. Em uma multiplicidade de condições e confluência de causalidades, ele vêm encontrando a possibilidade de uma vida com mais liberdade, autenticidade e saúde.

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#12 Em Busca da Visão

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Neste episódio eu falo sobre o percurso e as bases de onde nasceu a jornada Em busca da visão – propósito pessoal a serviço de Gaia. Além de falar sobre a jornada em si, relaciono a tradição de busca da visão com o processo de iniciação à vida inerente à condição humana.

Todos nós temos uma vocação a ser revelada e dons a serem oferecidos como meios de estabelecer uma relação de reciprocidade com a vida. A jornada que o IDR está lançando serve ao propósito de orientar essa busca e inspirá-la a partir da celebração das singularidades das pessoas, do sentido de amor à vida e do comprometimento com o mundo.

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Salvar o planeta não é uma boa motivação

Salvar o planeta não é uma boa motivação

Se você quer servir a um mundo melhor, questione suas expectativas auto-referenciadas, abandone suas certezas e relaxe no não-saber

Existe um conforto tremendo em ter as nossas suposições confirmadas. Ancorados na história da separação, no programa de controle e na cultura de escassez, precisamos assegurar que o mundo será transformado para sentir segurança em trabalhar para a sua transformação.

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Sobre ser informado pela inteligência da vida

Sobre ser informado pela inteligência da vida

Vivemos uma crise profunda em relação ao modo como nos relacionamos com a natureza e ao modo como nos vemos enquanto seres humanos e sociedade global. Em outras palavras, sobrecarregamos os sistemas de suporte à vida e estamos experienciando a crise do projeto civilizatório da modernidade. Continue reading →

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Descolonizar a comunicação

Descolonizar a comunicação

E se em vez de usar “mas”, “na verdade”, “efetivamente” e outras expressões que reivindicam para si a exclusividade da legitimidade, nós usarmos “e”, “além disso”, “também” e outras expressões que, em vez de criar oposição, somam perspectivas?

O uso das expressões “de fato” e “realmente” quando afirmamos algo e do “na realidade” quando estamos nos contrapondo nascem da premissa de que só um pode estar correto e, portanto, só um tem o acesso à verdade e validade na exposição de seus argumentos. Continue reading →

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#10 Do colapso civilizatório a sistemas humanos resilientes | com Jerome Sensier

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Jerome Sensier é francês e mora no Brasil há quatro anos. Ele é geógrafo-urbanista de formação e pesquisador independente dos temas: crises climáticas e energéticas e risco de colapso sistêmico da sociedade industrial. Nos últimos anos, se engajou com a Permacultura, novos sistemas de governança e gestão de projetos. No início de 2019, junto com o cineasta Victor Mal, criou a Rizomar — uma associação sem fins lucrativos que fomenta a resiliência local em escala biorregional pensando estratégias transversais e inovadoras para fazer frente ao paradigma de escassez e instabilidade que estamos vivendo.

Dentro da Rizomar, a iniciativa “Corra para o verde” apoia o processo de pessoas interessadas em realizar a transição para o campo. Eles direcionam as pessoas para biorregiões refúgio — territórios que apresentam características propícias para resiliência local — e as auxiliam desde a compra da terra até a construção de um projeto de permanência.

Para saber mais sobre a Rizomar assista a este webinário e demonstre o seu interesse aqui.

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A dor do mundo e a cura planetária

A dor do mundo e a cura planetária

O amortecimento da dor

“Resistir a informações dolorosas, alegando que não podemos fazer nada, resulta menos da impotência (medida pela nossa capacidade de efetuar mudanças) do que do medo de nos sentirmos impotentes.” — Joanna Macy

Nós pensamos que o fato de reproduzirmos globalmente resultados que não queremos se deve à ignorância e indiferença das pessoas em relação ao que precisa ser transformado. É comum pensar que as pessoas não têm noção do que está acontecendo no mundo ou que, se sabem, simplesmente não se importam. No entanto, todos os dias somos confrontados com notícias que evidenciam a insanidade humana. Nos noticiários isso é tudo o que se veicula e é como, inclusive, se faz audiência. As dores do mundo estão evidentes. Apesar disso, permanecemos indiferentes. 

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#9 Ação no mundo com consciência plena | com Miho Mihov

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Além das dualidades aparentes e das construções conceituais

Neste episódio conversamos com o Miho, nascido na Bulgária e residente no Brasil, co-fundador do Sattva Tantra e do movimento Despertar na Prática. Com vinte anos começou a viajar pelo mundo realizando trabalhos humanitários voluntários e vivendo em ecovilas. Suas experiências o levou a se aprofundar no universo da sustentabilidade, da espiritualidade e das relações conscientes. Hoje ele atua na interface entre autoconhecimento e ação no mundo através de trabalhos com grupos, fundamentados em práticas de consciência plena, que promovam o despertar na prática.

Miho nos alerta que talvez o mais importante que tenhamos pra fazer agora é parar de fazer. É migrar de um lugar interno de escassez e reatividade onde reinam aparentes dualidades e construções conceituais para um lugar onde não há separação nem identificação com papéis limitadores. Ele nos convida a adentrar um lugar interno de abertura e criatividade de onde pode nascer o sentido e contentamento que buscamos como seres humanos.

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