liderança

Seja insubstituível

Seja insubstituível

Por anos, até mesmo décadas, nossa curiosidade foi abafada nas escolas. Fomos treinados para a conformidade, fomos forçados a caber em uma função pré definida. Nos tornamos facilmente substituíveis.

O mundo precisa de gente singular, de pessoas insubstituíveis, de pessoas que tenham voz e que se importem com uma causa maior do que a si mesmas.

Tornar-se curioso é um processo de cinco-dez-quinze anos onde você começa a encontrar a sua voz e percebe que a coisa mais arriscada a se fazer é jogar o jogo da conformidade, é ser substituível.

Encontrar o seu papel singular é uma tarefa em comunidade, é um ato generoso de doar-se e ser capaz de perceber-se nos outros. É uma experimentação corajosa, é se permitir pertencer e ousar contribuir.

É um processo que daqui há algum tempo você vai desejar ter começado hoje.

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Há duas formas de se trabalhar

Há duas formas de se trabalhar

A primeira é gerenciando a entropia. Ou seja, a tentativa de controlar a desordem das coisas.

Naturalmente a vitalidade de um sistema decai com o tempo. Esta abordagem busca manter as coisas operando como estão ao tentar controlar a entropia.

Para tanto, a atenção é voltada para os problemas e gargalos. Onde houver um ponto em deterioração, faça-se um remendo.

A segunda forma de se trabalhar é cultivando a sintropia.

Sintropia é o oposto de entropia. Ou seja, é a capacidade de organização, complexificação e evolução de um sistema.

É o princípio universal dos sistemas vivos que possibilita o desenvolvimento e a evolução.

Trabalhar para a sintropia é dançar com o plano do potencial, das possibilidades do vir a ser.

Assim, podemos nos perguntar: qual potencial está presente que se realizado permitirá o sistema evoluir a ordens maiores de organização? Este problema é resultado de qual potencial não desenvolvido?

Focar na resolução de problemas é como andar para frente só que olhando para trás.

Focar no potencial é utilizar os problemas como ponto de alavancagem para um futuro melhor.

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Seja a resistência

Seja a resistência

Ser a resistência é se recusar a aceitar ou consentir com hábitos, práticas e ideologias perigosas. É se lembrar de defender o óbvio e não normalizar o absurdo.

Ser a resistência é se opor a ideia de que o planeta e todas as espécies servem às vontades dos seres humanos. É desafiar o uso utilitarista da natureza e reconhecer os direitos da Terra e de todos os seres.

É rejeitar o consumismo e a idéia absurda de crescimento industrial infinito. É se opor ao vício de poder, ao assalto à democracia e a afronta aos direitos das minorias.

Ser a resistência é se opor a objetificação da mulher, ao racismo e à exploração de pessoas. É lutar por uma sociedade de igualdade e de direitos.

É rechaçar duramente o lucro com as guerras, com as doenças, com a fome e os desastres. É ir contra o oportunismo amoral da indústria armamentista, farmacêutica e de alimentos.

É se recusar a alimentar o jogo da intolerância, ignorância e violência. É não aceitar discursos de ódio e ataques ao direito de existir.

Ser a resistência é, antes de mais nada, defender os direitos humanos universais. É se posicionar e não fugir de conversas difíceis. É se ver no outro e estar lá para o que é certo.

Resista.

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Como ter conversas difíceis sem desumanizar o outro?

Como ter conversas difíceis sem desumanizar o outro?

O atual cenário sociopolítico nos apresenta enormes desafios. Três deles me parecem ser centrais:

  • Sermos capazes de reconhecer nossa humanidade comum apesar das divergências;
  • Relembrar do potencial humano para mudanças disruptivas não-violentas apesar do expurgo coletivo de intolerância;
  • Expressarmo-nos e posicionarmo-nos politicamente sem que reproduzamos padrões de fala e comportamento que combinam mais com a postura da qual divergimos do que com a causa a que queremos servir.

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Posted by Juliana Diniz in Artigo, 2 comments
As três dimensões da Grande Virada

As três dimensões da Grande Virada

Tomando emprestada a perspectiva das gerações futuras podemos dizer que estamos vivendo hoje a Grande Virada de uma sociedade de crescimento industrial para uma sociedade que sustenta a vida. O grande desafio desse momento histórico é sermos capazes de escolher a vida.

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Posted by Juliana Diniz in Artigo, 0 comments