Estar em integridade é ser verdadeiro consigo mesmo.
Só é possível ser verdadeiro e caminhar em direção a esta virtude rara se tivermos um vislumbre de quem somos.
Esta visão, mesmo que singela, precisa refletir o eu autêntico — a essência livre de aparências e condicionamentos culturais.
Podemos dizer, então, que a falta de integridade é um efeito da falta de autoconhecimento.
É preciso saber quem somos e quem queremos nos tornar — ter uma visão clara que orientará os nossos caminhos — para então termos uma referência dos limiares da nossa integridade.
Alinhar-se com o seu eu autêntico é um processo que faz emergir princípios orientadores. Estes princípios fundamentam as nossas palavras e os compromissos que fazemos.
Assim, uma pessoa que está em integridade é alguém cujas palavras refletem os seus princípios que, por sua vez, expressam o seu eu autêntico.
Mas o que é autenticidade? Yasuhiko Genku Kimura coloca que ser autêntico é ser autor e autoridade da sua própria vida. Dessa forma, o seu eu autêntico é a expressão da sua essência a partir de um lugar de alto grau de soberania.
A força que sustenta a autenticidade é a mesma força que fará com que você se agarre aos seus princípios e sustente as suas palavras.
Caminhar com integridade em um contexto social doentio é um ato de valentia.
Olhar para dentro, revelar uma visão, incorporar princípios claros e sustentar as suas palavras é a revolução que você pode começar hoje.
Foto: Chris Ensay