Aprender diferente

Aprender diferente

E se os instantes antes de entrar em um espaço de aprendizagem forem parecidos com os de adentrar um templo ou uma bela paisagem?

E se a qualidade mental que nós levarmos para aprender for de calma, abertura e humor?

E se as relações estabelecidas em um espaço de convivência forem de gentileza, confiança, incentivo e apoio mútuo? Continue reading →

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Inconsciente criativo

Inconsciente criativo

A criatividade tem uma relação íntima com o inconsciente.

Rollo May, no livro A coragem de criar, diz que não há o inconsciente em si, mas dimensões subconscientes e pré-conscientes da experiência. Nessas dimensões reside o potencial de conhecimento e de ação que a pessoa desconhece. Esse potencial é a fonte da criatividade.  Continue reading →

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Criatividade

Criatividade

O processo criativo envolve a reconciliação de muitos paradoxos: ação e espera, controle e renúncia, comprometimento total e ausência de esforço, tomada súbita de consciência e suavidade no fazer. A criatividade é a ação através da inação. Não é o ato de fazer em si, mas de permitir que algo ocorra por intermédio. É sustentar um estado relaxado e receptivo, e ser passagem. Continue reading →

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Coragem para habitar o limbo

Coragem para habitar o limbo

Vivemos no limbo entre a morte de uma época e o nascimento de uma nova era que ainda não começou.

É preciso coragem para viver nesse tempo-espaço porque nós estamos acostumados a fugir ante a iminência do desmoronamento das estruturas convencionais e a nos acovardar com a perda do conhecido. A paralisia, a inércia e a apatia, em momentos decisivos, são nossas velhas companheiras. Continue reading →

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Compartilhar perguntas e causalidade mútua

Compartilhar perguntas e causalidade mútua

Quando questionada sobre como devemos nos posicionar no mundo e o que devemos fazer de útil, Joanna Macy disse:

“Eu não sei o que você deve fazer, divida essa questão com um grupo de pessoas.”

Para ela, o que deve ser feito precisa, antes, ser desenhado junto com uma comunidade. Afinal, este é o ‘nosso’ mundo e não apenas o ‘meu’ mundo.

Na sequência, quando questionada sobre como mudar o mundo, ela responde:

“Não queira mudar o mundo, faça algo que você ame.”

Para amar a vida é suficiente fazer algo em grupo como demonstração do nosso amor em simplesmente poder participar dessa grande aventura cósmica, planetária e humana. Continue reading →

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#18 A nossa relação com o tempo | com Gustavo Nogueira

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O momento singular que vivemos em decorrência da pandemia nos colocou em uma outra relação com o tempo.

Mas o que é o tempo? Por que aprofundar nesta discussão é importante?

Como revelar nuances coloniais e estruturas dominadoras no entendimento dominante sobre o tempo?

Como outras perspectivas sobre o tempo pode nos ajudar a ganhar autonomia sobre as nossas próprias vidas?

Perguntas como essas permearam a nossa conversa com o Gustavo Nogueira, fundador da Torus Laboratório do Tempo.

Vamos?

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Recobrar a atenção

Recobrar a atenção

A sociedade da informação — que por um lado ampliou a nossa capacidade de gerar sentido e inteligência coletiva — está ruindo uma das capacidades humanas mais fundamentais: a atenção.

Reclamamos da falta de tempo sem nos dar conta de que o que nos falta mesmo é atenção.

Para sustentarmos uma vida com significado é crucial sentirmos que estamos realizando novos potenciais: aprendendo novas habilidades, conhecimentos ou avançando no caminho de autodesenvolvimento.

Estes são trabalhos relevantes que requerem comprometimento e profundidade. E é absolutamente impossível estar em profundidade com uma atenção rasa.

A atenção é um aspecto central sobre o que significa ser humano e sobre a sua capacidade de ter alguma soberania sobre a sua presença na Terra.

Não é difícil perceber qual é o maior consumidor de atenção hoje. Os efeitos da interrupção constante e da atenção corrompida ficarão cada vez mais evidentes e não são saudáveis.

Precisamos recobrar a autoridade sobre a nossa atenção. Ela deve ser treinada. Devemos aprender a prestar atenção na qualidade da nossa atenção. Isso nos ajudará a fazer escolhas que envolve abrir mão daquilo que nos distrai tanto no espaço físico quanto virtual.

Assim, é possível ter presença para cultivar relações, gerar sentido sobre o que nos envolve e aproveitar uma oportunidade sem precedentes: a capacidade de colaborar com pessoas em todo o mundo e acessar conhecimentos e práticas com facilidade.

Sem atenção não é possível avançar muito. Ao ter a consciência de que a atenção é algo precioso e que deve ser cultivada entramos em um espaço poderoso onde cada pessoa pode escolher deliberadamente o seu caminho de evolução que pode revelar o seu maior potencial.

Você se torna aquilo em que dá atenção. E em uma economia onde a nossa atenção foi comoditizada, se você não escolher conscientemente onde colocar a sua atenção, alguém o fará por você.

O acesso à informação nós temos. Precisamos recobrar o acesso à nossa atenção.

Foto: Aperture Vintage

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#17 Pólen, moeda ecológica local | com Bernardo Marquez

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Neste episódio conversamos com o Bernardo Marquez, fundador da Ecolabora, uma empresa de compostagem e boas práticas lixo zero.

O Bernardo deu o pontapé inicial na criação do Pólen, que funciona de forma horizontal e autogestionada. Nesta conversa abordamos o processo de criação, os seus desdobramentos, aprendizados e fizemos reflexões relevantes sobre o contexto econômico atual e as possibilidades de conferir resiliência e coesão à comunidades locais através da moeda complementar.

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Re-cerimonializar o mundo

Re-cerimonializar o mundo

Cerimônias de rito de passagem ricas em significados compartilhados culturalmente são parte do cotidiano dos povos indígenas e populações tradicionais. Elas são o marco de transições e transformações importantes e ajudam as pessoas a tomarem posse de seus dons singulares em benefício do bem comum. 

Elas costumam acontecer em momentos marcantes da biografia humana: no próprio nascimento, no fim da primeira infância, na puberdade, na entrada da fase adulta, no nascimento dos filhos, na incorporação de um novo papel familiar ou social, na entrada da velhice etc. E, em algumas tradições, acontecem também em momentos de crise em que nos foge a saúde ou a lembrança de quem somos, do que realmente importa e de como podemos servir ao mundo. Continue reading →

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Uma pessoa é rica em proporção às coisas que pode dispensar

Uma pessoa é rica em proporção às coisas que pode dispensar

O mundo a nossa volta nos ensina a perseguir a felicidade da infância até a velhice. Ele diz que felicidade é sinônimo de sucesso. E oferece um protocolo de sucesso específico. Carreira progressiva e próspera, relacionamentos estáveis e família saudável, patrimônio e segurança financeira, um grau de conforto material que esbarra a ostentação e, ainda, diversão, aventura, novidade e mais e mais e mais. Continue reading →

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