Autotransformação a serviço da transformação sistêmica

Uma das intenções do praticante regenerativo é a de “tornar-se um atualizador de sistemas” — engajar o trabalho de desenvolvimento pessoal a serviço da transformação sistêmica. 

Esse princípio nos orienta na busca por uma participação apropriada em nossos contextos e traz importantes insights sobre onde buscar sentido e propósito.

O autodesenvolvimento a serviço da transformação de sistemas é traduzido no esforço de uma pessoa em realizar o potencial do seu Eu para criar e manifestar benefícios através de sua atuação em sua comunidade, território, organização etc.

Ser um agente de transformação sistêmica implica investigar profundamente como funcionam os sistemas de suporte à vida no lugar em que se vive, descobrir o seu papel gerador de valor nesse lugar e nutrir a capacidade de evolução contínua do seu entorno. Trata-se de se colocar como um administrador da evolução do meio ao qual pertence. 

Reciprocamente, o entorno oferece um amplo contexto para a expressão do nosso potencial único e oferece a guiança que informa como nós devemos nos desenvolver em direção à realização do nosso potencial.

Em síntese, para promover transformações sistêmicas precisamos tomar total responsabilidade por nosso papel em um dado lugar. 

E como nós podemos fazer isso? Desenvolvendo competências pessoais para trabalhar em contextos sociais, construindo capacidades em nós mesmos e nos outros, sustentando presença e atenção de qualidade em momentos desconfortáveis, praticando a auto-reflexão que possibilita a superação de padrões inapropriados de pensamento e comportamento etc.

Trata-se de redesenhar quem somos e como nos colocamos nas interações cotidianas observando a nós mesmos e administrando o nosso estado e participação para servir melhor à causa que cuidamos.

“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.” — Eduardo Galeano

Conheça o Círculo Regenerativo, uma comunidade de prática online onde vivemos juntos o princípio de nos desenvolver para melhor servir nossas comunidades, territórios e organizações.

Foto: Zinko Hein

Posted by Juliana Diniz

Através da conciliação entre desenvolvimento humano e social e a inteligência dos sistemas vivos, facilito processos de aprendizagem e transformação pessoal e coletiva que promovam a saúde planetária e protejam a memória biocultural da Terra.

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