Um dos grandes desafios que encontramos com o paradigma regenerativo é o de desenvolvermos a capacidade de sermos recurso para o desenvolvimento de pessoas, comunidades e organizações.
Apoiados no trabalho da Carol Sanford, entendemos que ser recurso demanda de nós presença, consciência, disciplina, abertura e profundidade.
Para sermos capazes de nos engajar em um diálogo desenvolvimental e construtivo precisamos estar conscientes do que é bem-vindo e do que não é bem-vindo nestas interações.
Por exemplo, em um diálogo apoiado no pensamento regenerativo precisamos estar cientes de que o diálogo não é sobre nós e que nossas opiniões não são bem-vindas. Isso porque o foco da interação está no outro, e, mais especificamente, em ajudar o outro a desenvolver o seu pensamento e enxergar novos potenciais por si mesmo.
Aquilo que nós enxergamos pode ser relevante para nós, mas não é necessariamente relevante para o outro. Tornar-se facilitador da evolução requer um deslocamento da atenção de nós para o outro e das partes para o todo.