Se o seu objetivo é criar um projeto de impacto positivo, não comece pelo projeto em si, comece pelo lugar que ele ocupa.
A sustentabilidade de um sistema vivo está ligada diretamente com a sua integração benéfica com o sistema maior de que faz parte.
Assim, no início de um projeto regenerativo a nossa atenção está toda voltada para o lugar.
Desta forma, a primeira tarefa que temos é uma investigação que nos oriente no entendimento deste lugar.
Quais as suas características únicas, como se dão os seus relacionamentos? Qual a vontade desse lugar? Qual a sua essência, o seu espírito?
Nessa investigação dois conceitos são fundamentais: aninhamento e interdependência.
Estar aninhado significa que existe um padrão de organização de sistemas dentro de sistemas e um interesse mútuo entre esses diferentes níveis baseado nas energias que são trocadas através deles.
Se a saúde de um nível se deteriora a saúde dos demais níveis são afetadas. Perceba como a deterioração dos rins, por exemplo, reflete no corpo todo.
Se nós quisermos criar projetos que são regenerativos então teremos que entender os sistemas que eles estão aninhados pois são estes sistemas que nós iremos regenerar.
Desta perspectiva, o potencial que emerge do lugar advém do relacionamento entre o que torna um lugar único e o valor que esta singularidade pode levar para o sistema maior em que ele está aninhado.
Assim, a busca primordial do desenvolvimento regenerativo é revelar um papel singular que seja capaz de contribuir significativamente para a saúde do lugar em questão.
Desta forma, temos projetos que se tornam indispensáveis para a comunidade de vida local.
Projetos que se tornam legados e fonte de inspiração.