Uma das transformações mais impactantes proporcionadas pelo desenvolvimento regenerativo é a capacidade de renovar nossa visão de mundo, descobrindo novos potenciais e alternativas criativas que redefinem nosso senso de identidade, nosso campo profissional e nossos valores pessoais.
É natural desejarmos dividir esse entusiasmo e tais revelações com outros, e de fato, é crucial que essa experiência alcance as equipes, organizações e sistemas dos quais fazemos parte. No entanto, o entusiasmo por si só não é suficiente para uma comunicação bem-sucedida.
A realidade é que notamos que a comunicação é um desafio recorrente para os agentes da regeneração. Isso ocorre, em parte, pelo uso de um novo vocabulário, que reflete uma maneira diferente de ver e pensar e exige diversas mudanças mentais.
Portanto, em vez de explicar as ideias e conceitos do paradigma regenerativo, enfatizamos a necessidade de um processo de visualização e engajamento para tornar o conhecimento acessível e experiencial.
O quadro conceitual “Níveis de Comunicação”, criado por Charles Krone, nos ajuda a entender diferentes naturezas de comunicação e a fazer escolhas mais conscientes. Este modelo é uma hierarquia que mostra como a natureza da comunicação se transforma à medida que avançamos para níveis mais profundos de significado e mudança.
Projetar um processo no qual a comunicação é vivenciada como um convite recíproco à transformação requer, no mínimo, um design no nível de engajamento. O quadro conceitual “Comunicação à quinta potência” descreve cinco etapas em um processo de comunicação. Em cada etapa trabalhamos no desenvolvimento da função, do ser e da vontade. Seu objetivo é criar a experiência de realizar algo valioso, enquanto ao mesmo tempo crescemos e aprendemos juntos. A comunicação baseada neste modelo constrói a abertura, o entendimento e o compromisso contínuo necessários para que todos estejam plenamente engajados no processo e capazes de desenvolver e contribuir com novos pensamentos e criatividade.