Recentemente tivemos a oportunidade de participar de uma formação técnica sobre Paisagens Culturais oferecida pelo IEPHA-MG.
Este conceito é importante para nós pois permite superar a dicotomia entre natureza e cultura, patrimônio material e imaterial, entendendo-os como um conjunto único, um todo vivo e dinâmico.
Paisagem cultural como totalidade viva
Não há “natureza” de um lado e “cultura” de outro, mas uma teia viva, resultado da interação histórica entre pessoas, ecossistemas, modos de vida e valores simbólicos. Reconhecer essa totalidade é reconhecer que o território é mais do que um somatório de bens materiais ou práticas imateriais: ele é um organismo vivo, onde os elementos só ganham sentido na relação que estabelecem uns com os outros.