
Foto: Alex Hockett
Há um consenso entre grandes referências que atuam no campo social e do desenvolvimento organizacional de que uma intervenção pode ser transformadora se estiver apoiada no potencial latente dos sistemas, indivíduos, encontros, organizações, lugares.
Para Otto Scharmer, da Teoria U, trata-se de sustentar a atenção no campo do futuro emergente, algo que possibilita um fluxo de inteligência coletiva e cocriação.
Para o Regenesis e a Carol Sanford, o potencial inerente dos sistemas vivos em contribuírem de forma única aos todos de que fazem parte é o princípio que orienta toda a sua trajetória de desenvolvimento — e com o qual temos de nos conectar para apoiar o desenvolvimento das pessoas, suas iniciativas e territórios.
Allan Kaplan é enfático ao dizer que o trabalho do profissional do desenvolvimento deve ser o de “permitir que o processo do próprio organismo social evolua com integridade e justeza”, criando as condições favoráveis para isso.
Autonomia. Autodeterminação. Se colocar a serviço da vida. Conectar-se com o futuro emergente. Apoiar processos autônomos de desenvolvimento. Ver potencial genuíno além da condição aparente. Continue reading →