Ontem no workshop Atributos do praticante regenerativo mergulhamos na ideia de que a regeneração é uma prática de ativação da vontade. A vontade enquanto um aspecto da natureza humana é a força que governa e determina o nosso fazer e o nosso ser.
Mas como sustentar a energia da vontade? O trabalho regenerativo parte do entendimento de que a motivação pessoal ganha um terreno fértil quando somos capazes de desempenhar um papel único que contribui para a saúde e evolução dos lugares que são importantes para nós.
Nesta ideia estão contidas duas fontes de motivação que devem ser conciliadas. A primeira fonte é interna e corresponde aos nossos interesses genuínos e qualidades particulares. Podemos chamá-la de força de ativação pois ela gera o impulso para criar algo.
A segunda fonte é externa e diz respeito ao potencial de realização que somos capazes de identificar nos sistemas que participamos. Podemos chamá-la de força de restrição pois ela gera os contornos, ou seja, é o campo de possibilidades informada por uma visão sistêmica e integral.
A ativação da vontade é possível, então, ao harmonizar e conciliar estas duas forças. Podemos nos perguntar: qual o meu lugar dentro deste lugar? Este é um trabalho de conciliação, ou seja, de alinhar o nosso mundo interno com o mundo externo e com uma intenção de gerar valor para o todo.
Em tempos tão difíceis de sustentar a motivação para o trabalho de transformação pessoal e sistêmica, é importante nos reconectarmos com aquilo que nos move, ou seja, manter as nossas utopias e os nossos sonhos vivos.
Por favor, compartilhe com a gente. Esta é uma ótima oportunidade para nos conhecermos melhor.
Qual é a sua fonte de motivação pessoal?
O que ativa a energia da vontade em você?
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