A participação não é uma escolha.
Estamos fadados à participar da dança da vida, essa grande teia de relacionamentos interdependentes.
Podemos, porém, escolher como participar.
Isso significa que tudo o que fazemos ou deixamos de fazer importa. Significa que as nossas escolhas importam.
Mas para que haja a possibilidade da escolha é necessário o exercício do discernimento.
Um antigo ditado ensina que “se a única ferramenta que você tem é um martelo, tudo começa a se parecer com um prego”.
Se os únicos modelos mentais que você possui são aqueles que nos colocaram em risco existencial, as suas soluções vão provavelmente agravar o problema.
Precisamos nos alfabetizar na ciência da evolução dos sistemas vivos.
Podemos escolher participar como sendo um sistema vivo em coevolução mutualística com todos os outros seres.
O desenvolvimento e design regenerativo é um método alinhado com a inteligência da vida que nos ajuda a participar de forma apropriada.
Felizmente, no começo de 2020, poderemos estar juntos presencialmente para trabalharmos a nossa participação e a participação dos nossos projetos.
Se este for um bom momento, será uma honra e um prazer estarmos juntos.
Foto: William Recino