Para alcançarmos um futuro próspero, mais do que fazer as coisas diferente, é necessário redefinir a presença humana na Terra.
A regeneração é uma proposta de harmonização das atividades humanas com a inteligência dos sistemas vivos. Porém, a curva de aprendizagem envolvida nessa mudança é longa.
Precisamos de pessoas que nos mostrem caminhos para um futuro viável e que nos ajudem a embarcar em uma jornada de transformação. Precisamos de pessoas que assumam a responsabilidade de liderar a partir de um propósito coletivo e cuja motivação seja sanar as dores de Gaia.
A essas pessoas nós podemos dar o nome de líderes regenerativos.
Uma liderança regenerativa se expressa de diferentes maneiras a depender de seu arquétipo pessoal: como a guerreira comprometida em conter a destruição ecossocial, a curadora sensível capaz de curar as dores da Terra ou a professora motivada em transformar a percepção da realidade. Todas, no entanto, possuem uma orientação comum: reparar os danos socioambientais causados pela atividade humana e devolver uma visão de futuro próspero à humanidade.
A jornada da liderança regenerativa começa nas profundezas do lugar mais temeroso que podemos acessar. Ela começa dentro de nós mesmos.
Guiados pela premissa de que não é possível realizar a transformação que queremos para o mundo sem antes realizarmos a transformação interior de como pensamos e de quem somos capazes de ser, a liderança regenerativa cruza limiares obscuros e caminha no fio da navalha da consciência humana.
A transformação pessoal inspira a transformação coletiva. E tudo o que nós queremos é estar com pessoas que nos inspiram a ser a melhor versão de nós mesmos.
O mundo precisa de lideranças regenerativas e te convida a realizar o seu maior potencial: o de servir às necessidades da Terra e inspirar outras pessoas a fazer o mesmo.
Você é importante demais para não ser você mesma.
Foto: Christopher Burns