Já é hora de superarmos a nossa apatia e assumirmos o nosso papel na criação do mundo em que queremos viver
Este é o primeiro texto de uma sequência de cinco artigos que nos convoca a assumir o papel de ativistas radicais a serviço da construção de um mundo viável. A sequência é: Nós somos aqueles por quem esperávamos, O paradoxo do ativismo conservador, O ativismo radical, Como vemos o mundo? e Como as mudanças acontecem?. Acompanhe e assuma a sua identidade enquanto agente de transformação neste mundo em transição.
O sistema político está entregue ao sistema econômico e este, por sua vez, está dissociado do mundo natural – sua única fonte de legitimidade e valor. Temos, então, um espaço social aberto para ações revolucionárias. Mas, muitos de nós, secretamente, temos uma certa nostalgia de regimes autoritários e daquelas ações governamentais impetuosas que, no imaginário coletivo, eram capazes de “resolver os problemas da sociedade”.
Temos saudades de uma vida mais restrita porque fomos acostumados a não acreditar em nosso potencial transformativo. Desejar um mundo melhor sempre foi considerado uma transgressão em um contexto em que se acredita que somos pequenos demais para promover mudanças sociais.